PMDB joga duro

PMDB rejeita candidatura de Lindbergh
Acompanhando a decisão do PMDB do Rio de Janeiro que, numa ofensiva a candidatura de Lindbergh Farias, já anunciou que não aceita palanque duplo de Dilma no estado, o PMDB nacional segue o mesmo caminho, criando embaraço dentro do partido e, principalmente, nos salões nobres do Planalto Central.


PMDB na ofensiva
No próximo sábado o PMDB fará sua convenção nacional e editará resolução recomendando aos seus diretórios estaduais que, sempre que possível, lancem candidatos a governador.


PMDB aperta PT
Em nota o PMDB-RJ deixa claro que não aceita a candidatura do Lindbergh ao governo do estado. Alguns caciques do partido afirmam que o espaço ocupado pelo PT no governo de Sergio Cabral é muito maior do que o merecido pelo partido de Lula.


PMDB quer apoio do PT para Pezão
O atual vice-governador Luiz Fernando Pezão é o nome indicado para suceder Cabral, essa é a decisão do PMDB e o partido não quer dividir o apoio de Dilma e Lula com o senador petista. Caso seja desatendido, o partido de Jorge Picciani se sentirá desobrigado em dar apoio a candidatura de Dilma Rousseff, mesmo que Michel Temer seja o candidato a vice.


Picciani joga duro
A resolução elaborada pelos caciques do PMDB fluminense será lida no sábado pelo deputado federal Leonardo Picciani, filho de Jorge Picciani presidente do partido no Rio. Com essa decisão o PMDB do Rio tenta sair da condição de coadjuvante para determinar novas diretrizes na política nacional.



PMDB quer mais
O PMDB segue sua natureza e vai mostrar aos petistas toda sua garra e disposição em ocupar os melhores  lugares no cenário nacional. A relação PMDB/PT nunca foi das melhores, cheia de altos e baixos, agora pode piorar muito mais. O PMDB aposta tudo e vem para o embate, pensando em, pouco mais a frente, negociar.